O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou nesta quinta-feira, 25, a manutenção de juros altos pelo Banco Central. "A gente não faz crítica pela crítica ao BC. Os indicadores colocam como possível o processo de redução dos juros. Sem crédito não há como falar em retomada da economia brasileira."
O ministro participou da comemoração do Dia da Indústria na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), intitulada Agenda de Propostas Firjan para um Brasil 4.0 – Futuro do Trabalho.
Marinho apontou melhorias nos indicadores e aprovação de reformas. "Tivemos o melhor março em empregos desde 2010, refletindo retomada das obras paradas", disse.
O ministro defendeu reformas amplas, sugerindo que se evitem os benefícios segmentados. "Não é incentivo neste ou naquele setor que vai trazer a reindustrialização."
O ministro também abordou os incentivos para que os jovens se mantenham na escola e se capacitem para o mercado de trabalho. "Está na hora de universalizar o ensino médio integral. O jovem tem de sair da escola preparado para ir para a faculdade e também para o mercado de trabalho. Talvez essa <i>capacitação dos jovens</i> seja a prioridade para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Devemos pensar em conceder bolsas para os jovens", disse. "O FAT tem de estar destinado ao trabalho, ao seguro desemprego e à formação e qualificação."