Maior nome atualmente no futebol brasileiro e destaque e artilheiro da Copa América pela seleção brasileira, o atacante Everton deu o seu jeito para se esquivar das perguntas quanto ao seu futuro, que pode ser em algum clube da Itália ou da Inglaterra.
Bombardeado de perguntas relacionadas ao seu destino iminente, o atacante do Grêmio disse que falará sobre o assunto depois do jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil contra o Bahia, nesta quarta-feira, às 19h15, em Porto Alegre.
“Depois do jogo, na quarta, posso falar algo, me posicionar. Não é o momento de criar expectativa, ansiedade. Temos um jogo importante e quero jogar para ajudar”, limitou-se a dizer em entrevista coletiva nesta terça-feira.
Se não falou sobre o possível destino, Everton Cebolinha explicou os motivos que o fariam deixar o Grêmio. O jogador afirmou que a questão financeira, naturalmente, é importante, mas salientou que não sairá da equipe gaúcha para ter pouco espaço em algum clube da Europa.
“Não digo que seja o momento de sair do Grêmio. Se chegar algo que eu entenda que for bom para mim, para o clube, vamos conversar. Tem que ver questões financeiras, técnicas. Não adianta sair de um clube no qual me sinto bem para uma liga europeia para não jogar. Isso não vai me agradar”, ressaltou.
O valor da multa rescisória do jogador é de 80 milhões de euros (cerca de R$ 341 milhões) e o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, já avisou que vai “fazer o maior negócio do Grêmio de todos os tempos”. A torcida e até mesmo seus companheiros já estão conformados com a saída de Everton.
Everton foi a grande atração no treino do Grêmio no CT Luiz Carvalho nesta terça. Depois de conquistar a Copa América com o Brasil, o atacante treinou normalmente e deve enfrentar o Bahia. Ele diz estar vivendo um “momento mágico” e afirmou que, se sair, que seja com um título relevante para abrilhantar ainda mais sua passagem pelo Grêmio.
“O momento mágico que estou vivendo todo jogador sonha em viver. Conquistando títulos com minha equipe, pude realizar um sonho e conquistar um título tão importante com a seleção”, afirmou o jogador. “A despedida dos sonhos teria que ser com a conquista de uma taça de expressão. Mas o futebol é dinâmico, com as coisas acontecendo muito rápido. Não dá para saber quando você vai entrar em campo pela última vez.”