Estadão

No Lollapalooza, fãs dormem na fila para garantir lugar no show de Billie Eilish

Até pouco antes das 10h da manhã desta sexta-feira, 24, a greve do metrô de São Paulo (e a suspensão do rodízio) já mostravam os sinais no trânsito da cidade – que só aumentou com os festeiros que ansiavam em chegar para o primeiro dia de Lollapalooza Brasil 2023. A greve se encerrou no final da manhã.

Os portões abriram às 11h, mas desde à meia-noite de quinta, 23, Noemi Lacerda da Silva, de 15 anos, cravou o posto de primeiro lugar da fila. Ela veio junto com sua mãe, Gabriella, e em poucos minutos já havia um grupo de novas amigas unidas pelo mesmo interesse: ver Billie Eilish.

"A gente quase foi assaltada quatro vezes. A sorte é que a polícia escoltou a gente do portão A até o portão G, que aqui tinha fiscalização", conta Andréia dos Santos Silva, de 17 anos, que veio de Alagoas para o festival.

O plano depois da abertura era o mesmo para todas: ficar na grade do palco Budweiser, onde Billie canta hoje às 21h15. "Deu medo, foi cansativo mas vai valer a pena. Especialmente quando a gente faz amizade com pessoas que entendem como é ser fã assim e que gostam do mesmo artista que você", disse Aimê Sousa Godoi, de 19 anos, que veio da cidade de Palmital, no interior de São Paulo.

Há alguns metros dali, o trio de amigos de infância, Lucas Pereira Silva, 21 anos, Alessandra Oliveira, 20 anos e Isis de Lima Pires, 21 anos, enfrentava o sol forte desde às 8h40 para ver a cantora headliner desta sexta-feira. "Como moramos na zona sul viemos sem problemas com o trem, que estava tranquilo e bem vazio", conta Lucas. "Agora só paramos ali dentro pra pegar água e nada mais me tira do palco da Billie", completa Isis.

Além de Billie Eilish, eles pretendem aproveitar os show de Anavitoria e Kali Uchis que acontecem no mesmo palco.

Posso ajudar?