Pela terceira vez em três confrontos na competição, o terceiro empate. Desta vez pela partida de ida da final da Copa Libertadores, Tigres e River Plate ficaram na igualdade sem gols, nesta quarta-feira, no estádio Universitário Nueva León, em Monterrey, no México. Na próxima quarta, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, a definição do campeão de 2015.
De acordo com o regulamento, qualquer empate levará a decisão para uma prorrogação e, se necessário, disputa por pênaltis. Quem vencer, leva. E, nesta quarta-feira, quem esteve mais perto da vitória foi o Tigres, responsável pela eliminação do Internacional na semifinal. O time mexicano teve mais posse de bola, criou mais chances de gol, mas não conseguiu superar a forte marcação argentina.
A partida foi marcada por muito empenho, mas, talvez por causa do nervosismo de jogar uma decisão, pouca inspiração de ambos os lados. O Tigres pressionou, mas não pareceu perto de marcar. Pecou sempre no último passe, apesar de conseguir mandar uma bola no travessão do goleiro Barovero no primeiro tempo. Já o River Plate se fechou e tentou apenas o contra-ataque, sem sucesso. Por fim, muitas jogadas ríspidas, divididas e discussões.
Em Buenos Aires, o Tigres buscará um título inédito para si e para o México – em outras duas chances, Cruz Azul (em 2001, contra o Boca Juniors) e Chivas Guadalajara (em 2010, contra o Internacional) falharam. Já o River Plate quer a terceira conquista – ganhou em 1986 e 1996 – para acabar com um jejum que já dura 19 anos.
Como o rival da final é um mexicano, que pertence à outra confederação (Concacaf), o River Plate já está classificado para o Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão, como representante da Conmebol. O time argentino se junta a outros três já classificados: Barcelona (Espanha), América (México) e Auckland City (Nova Zelândia). Faltam os campeões da Ásia e da África e o clube do país-sede.