Saúde

No pós-Covid, epidemiologista dos EUA prevê overdose de sexo em 2024

Em 2024 o especialista prevê overdose de sexo, acompanhada de sacrilégios e gastanças

As incertezas quanto ao futuro após a pandemia do coronavírus despertam diferentes teses por parte de especialistas em todo o mundo. O epidemiologista social Nicholas Christakis, da Universidade de Yale (EUA), prevê um período ainda grande de enclausuramento e distanciamento social, o que garantirá um recolhimento da sociedade por um tempo ainda longo. Mas o comportamento conservador deverá dar a um período bastante libertário, provavelmente em 2024, para quando ele aponta um momento de “overdose de sexo”, que virá acompanhado de sacrilégios e gastanças.

Christakis aponta que a sociedade atual não é a primeira a sofrer com uma pandemia. “Durante períodos como este, aumenta a religiosidade, as pessoas se tornam mais abstêmias, economizam dinheiro, ficam avessas ao risco e estamos vendo tudo isto agora, assim como aconteceu por centenas de anos durante as epidemias”, explicou ao “Guardian” o especialista, que está lançando um livro sobre o tema.

Um exemplo dessa guinada comportamental, salientou Christakis, foram os anos 1920, cuja marca liberal, com a incorporações de novos e libertários costumes sociais, foi uma resposta à gripe espanhola, que assolou o mundo em 1918, provocando retração e deixando milhões de mortos.

Christakis acredita que será impossível a vida voltar ao normal em 2021, já que deve demorar no mínimo 9 meses para que todos sejam vacinados. “Ainda será necessário convencer muitas pessoas a tomar a vacina. Enquanto isso o vírus continua se espalhando. Ou seja, tudo só volta ao normal no fim de 2023”, afirma. Após este tempo, acredita, haverá um momento de refluxo. “As pessoas buscarão implacavelmente as interações sociais”, disse Christakis, nomeando a licenciosidade sexual, um reverso da religiosidade e um boom econômico como tendências prováveis.

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