Estadão

No RS, apesar de pressão da militância, Lula evita comentar condenação de Bolsonaro pelo TSE

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, preferiu silenciar sobre a condenação à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em evento de entrega de unidades habitacionais em Viamão (RS) no momento em que foi formada a maioria no TSE pela inelegibilidade, Lula focou seu discurso em pautas sociais.

A distância de Lula da "notícia do dia" se deu apesar da pressão da militância, que gritava "inelegível, inelegível" para comemorar o revés de Jair Bolsonaro na Justiça Eleitoral.

"É importante que a gente consiga popularizar a compreensão do que é economia no Brasil. Em uma cidade como Viamão, com muito dinheiro na mão de pouca gente e pouco dinheiro na mão de muita gente, isso representa miséria, pessoas vivendo nas ruas. Se mais gente tiver dinheiro a cidade vai crescer, distribuir riqueza. Ter aumento de consumo. É esse país que precisamos construir", afirmou o presidente da República no evento.

Lula ainda defendeu que é preciso construir mais do que as 2 milhões de casas prometidas para o programa Minha Casa, Minha Vida, e disse ser preciso distribuir o crescimento do PIB entre todas as pessoas.

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