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No Taboão, crise da água foi tema de críticas dos petistas ao governo do estado

Como o lema encabeçado de que "governamos para o povo" e sem apresentar propostas efetivas para os mais de 15 mil populares, que compareceram ao Taboão para o comício que contou com as presenças de candidatos a deputado estadual e federal pela coligação, parlamentares da cidade, o Prefeito Sebastião Almeida (PT), o senador Eduardo Suplicy (PT), o candidato ao Governo do Estado, Alexandre Padilha (PT) e o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, o tema principal foi a crise do abastecimento de água no Estado.
 
O primeiro a encabeçar o discurso foi o gestor do Poder Executivo Municipal, que enalteceu a participação direta do Governo Federal nas benfeitorias ao município, porém, afirmou que o Governo do Estado atual de forma negligente em relação ao abastecimento de água na cidade, quando, por meio do Saae o município acumula uma dívida de R$ 2,3 bilhões, conforme revelado pelo GuarulhosWeb.
 
"O Governo do Estado cortou da nossa cidade 400 mil litros de água por segundo no abastecimento", exclamou. "Passamos a ter um novo Brasil que oferece oportunidades. Não precisamos ir longe, até por que temos um dos maiores restaurantes populares do País. Além disso, cada quarteirão da cidade tem a presença do Governo Federal, e sem contar a grande quantidade de empregos gerados no Aeroporto", declarou Almeida.
 
Já Padilha criticou a postura do governo de Geraldo Alckmin em relação a cidade de Guarulhos. De acordo com ele, Alckmin deixou de realizar investimentos em necessidade básicas. "Tinha um tal governador do Estado que não deu um centavo sequer para o tratamento do esgoto e colocava a culpa no Elói (Pietá). Pra cada cidade que o PSDB levou presídios, quero levar escolas, até por que foram incapazes de dar esperança ao jovem".
 
Em contrapartida, o ex-presidente Lula foi mais incisivo em seus argumentos contra a oposição política ao Partido dos Trabalhadores no Estado de São Paulo. Para Lula a crise no abastecimento de água possui nome e sobrenome, além de enfatizar falhas na gestão de seu fornecimento e manutenção.
 
"Fazem 32 anos que não realizam uma obra de conservação no Cantareira. A última foi em 1982. Quando faltar água não podem colocar a culpa nos prefeitos. Se o governador fosse do PT não poderia sair na rua por que seriam tachados de incompetentes. Aliás, eles são bons de bico", encerrou.
 

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