O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considera mais de US$ 1 bilhão em novos acordos de armas para Israel, incluindo munição para tanques, veículos militares e morteiros, afirmaram fontes da administração, em momento de renovado foco no uso de armas americanas na guerra da Faixa de Gaza. A transferência de armas proposta, que seria um adicional em relação ao apoio militar já atualmente no Congresso, seria a maior para Israel desde a invasão em Gaza em resposta ao ataque do Hamas que matou 1.200 pessoas, em sua maioria civis, em 7 de outubro.
As vendas também seriam as primeiras desde que o Irã lançou o ataque direto sem precedentes com mísseis e drones sobre o território israelense, no fim de semana, em retaliação pela morte de um importante general iraniano na Síria em 1º de abril. Israel respondeu com um ataque na última noite que parece ter sido limitado, após a pressão dos EUA para que não ocorra mais escalada na confrontação.
Segundo as fontes, as vendas precisariam do aval de líderes do Congresso e poderia levar meses ou anos para que as entregas fossem concretizadas. Deve haver, porém, resistência de parte do Legislativo, no contexto atual. O Pentágono e o Departamento de Defesa não quiseram comentar o assunto.