Estadão

Nos EUA, Biden diz que irá reduzir déficit neste ano e investir mais em defesa

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que sua administração está no caminho para reduzir o déficit fiscal em US$ 1,3 trilhão neste ano. Com o orçamento de US$ 5,8 trilhões para o ano fiscal de 2023, o líder também reforçou que irá garantir um dos maiores investimentos em segurança nacional na história americana, de olho na guerra na Ucrânia.

"Os orçamentos são declarações de valores, e o orçamento que estou divulgando hoje envia uma mensagem clara de que valorizamos a responsabilidade fiscal, a proteção e a segurança em casa e em todo o mundo, além dos investimentos necessários para continuar nosso crescimento equitativo e construir uma América melhor", disse, em comunicado emitido pela Casa Branca.

O montante de US$ 1,3 trilhão representa um corte de metade do déficit deixado no último ano da administração anterior, de Donald Trump, afirma Biden. Esta seria a maior redução do déficit em um único ano, segundo o presidente.

Biden pontuou que este é um dos maiores investimentos em segurança nacional do país, "com os fundos necessários para garantir que os militares continuem a ser os mais bem preparados, os mais bem treinados e melhor equipados do mundo". O presidente disse também estar pedindo por investimento contínuo para responder à agressão do homólogo russo, Vladimir Putin, contra a Ucrânia e garantir apoio econômico, humanitário e de segurança aos ucranianos.

<b>Reino Unido</b>

O secretário do Tesouro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou, durante testemunho perante comitê do Tesouro do Parlamento nesta segunda-feira, que as sanções impostas à Rússia, até agora, estão sendo eficazes. Segundo ele, o Reino Unido está ao lado de outros países para impor restrições a Moscou. "Nosso dever é continuar colocando pressão na Rússia", destacou.

Sunak também foi perguntado sobre a inflação. Para ele, o aumento dos preços está afetando cada país de forma diferente, sendo que alguns são atingidos em uma maior escala devido à dependência de importar petróleo.

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