Alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) tornaram público esta semana um caso de furto dentro da sede de uma empresa júnior, nas dependências da universidade. De acordo com nota de repúdio emitida pelo perfil da PUC Júnior Consultoria no Instagram, foram roubados seis notebooks, um prejuízo estimado de R$ 30 mil.
O <b>Estadão</b> confirmou a informação com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), que diz estar investigando o caso.
A universidade emitiu nota dizendo que iniciou estudos para colocação de catracas no câmpus após o ocorrido. "A colocação das mesmas deverá dar-se em regime de urgência, que a situação merece", afirma a instituição, que diz que a decisão foi tomada "considerando que tais fatos vêm ocorrendo com regularidade e que o livre acesso ao câmpus é o fator determinante para que isso ocorra".
Segundo os estudantes, o furto aconteceu por volta das 16h30 do dia 6 de março, na sede da PUC Júnior Consultoria, no prédio da universidade que fica na Rua Ministro Godói (Câmpus Monte Alegre), em Perdizes. "Nossa sede foi invadida e revirada, sucedendo ao furto de seis computadores dos nossos associados", afirmam, na nota. No momento do crime, nenhum dos integrantes da empresa estava na sala.
"Inicialmente, em respeito a instituição PUC-SP, nós, membros da PUC Júnior, optamos por manter a situação em estado sigiloso, no aguardo de uma atitude e de um posicionamento por parte deles, o que não ocorreu. Assim, pela falta de respeito, de compromisso, de transparência e principalmente pela negligência da universidade, optamos por tornar a situação de conhecimento público", dizem.
Os alunos reclamam, ainda, que a sensação de falta de segurança se estende por todo o câmpus da universidade. O câmpus não conta com sistema de catracas ou qualquer tipo de regulação quanto à circulação de pessoas no interior dos prédios.
"Em momento algum, nós, como estudantes universitários, esperávamos passar por isso dentro do nosso ambiente de aprendizagem. O fato é de extrema frustração e indignação", dizem. "A PUC Júnior Consultoria já tomou todas as medidas cabíveis diante do ocorrido, mas mesmo assim, não houve cooperação por parte da faculdade", alegam.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou que foi registrado boletim de ocorrência sobre o caso. Segundo a pasta, o suposto crime é investigado pelo 23º Distrito Policial (Perdizes). "Diligências estão em andamento visando à identificação dos autores. Já foi expedido ofício à entidade de ensino a fim de obter imagens da ação", afirma.