A reabertura da Cidade Mundial, mega templo da Igreja Mundial do Poder e Deus, em Cumbica, seguem proibidos pela Justiça e sem data para serem iniciados. Nesta semana, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido impetrado pela Igreja Mundial que recorria contra o pagamento de multa diária de R$100 mil conforme decisão do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos, Rafael Tocantins Maltez, emitida no último dia 1º de fevereiro.
Com isso, a Cidade Mundial segue de portas fechadas até o fim do processo e, o valor da divida aumenta R$ 100 mil por dia.
O fechamento do local foi motivado após a inauguração do templo parar a rodovia Presidente Dutra no primeiro dia deste ano e agravado por uma vigília realizada poucos dias depois desacatando decisão liminar da 2ª Vara da Fazenda de Guarulhos.
Ambos os eventos desrespeitaram o número permitido de público alvará concedido pela Prefeitura, que estimava em 30 mil a capacidade no local. Mais de 500 mil pessoas teriam participado do primeiro evento e perto de 100 mil do segundo.
No dia 13 de janeiro o juiz Rafael Tocantins Maltez acatou em caráter liminar a ação popular proposta pelo vereador Geraldo Celestino (PSDB), e estipulou em R$ 100 mil a multa caso uma vigília marcada para aquele dia fosse feita. O líder da Igreja, "apóstolo" Valdomiro Santiago acatou a decisão e realizou o evento.