A Nova Zelândia registrou nesta quinta-feira, 4, ao menos três terremotos de magnitude superior a 7 na escala Richter (que vai até 10). O mais forte foi o terceiro, de magnitude 8,1, registrado às 8h28 (de sexta-feira na hora local, e 16h28 desta quinta, em Brasília).
O alerta de tsnunami foi emitido após o primeiro sismo, de 7,2, com epicentro a 105 km de Te Araroa, a leste da Ilha Norte, mas retirado pouco depois. Em seguida, o país registrou um segundo terremoto de 7,4 e o terceiro, quando as autoridades neozelandesas decidiram então retomar o alerta de tsunami.
A Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências da Nova Zelândia emitiu alerta de tsunami para as áreas costeiras do país. As populações dessas regiões foram orientadas a procurar locais de maior altitude para se abrigar, se afastando das praias e de locais turísticos.
Embora os terremotos tenham acionado sistemas de alerta, nenhum deles pareceu representar uma ameaça generalizada a vidas ou infraestruturas importantes. Mas autoridades de defesa civil ponderaram que um tsunami prejudicial era possível.
O Sistema de Alerta de Tsunami dos EUA afirmou que o terremoto mais forte poderia causar ondas de 1 a 3 metros na Polinésia Francesa e ondas de até 1 metro em Niue, Nova Caledônia e Ilhas Salomão.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o terremoto mais forte teve epicentro nas remotas ilhas Kermadec, a uma profundidade de 19 quilômetros.
Os primeiros terremotos foram sentidos nas principais cidades de Auckland, Wellington e Christchurch e os residentes relataram ter acordado com os tremores.
Em 2011, um terremoto de magnitude 6,3 registrado na cidade de Christchurch matou 185 pessoas e destruiu grande parte do centro da cidade. (Com agências internacionais)