O sérvio Novak Djokovic e a bielo-russa Victoria Azarenka se tornaram, neste sábado, campeões do Torneio de Cincinnati, nos Estados Unidos, que serve também como preparação para a disputa do US Open, com início previsto para esta segunda-feira.
Número 1 do mundo, Djokovic teve de se esforçar bastante para derrotar o canadense Milos Raonic, por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/3 e 6/4 e assim repetir o feito de 2018, quando superou na final o suíço Roger Federer.
Esta foi a 11ª partida entre os tenistas e a 11ª vitória de Djokovic, que somou mil pontos no ranking mundial e ganhou US$ 285 mil (cerca de R$ 1,5 milhão). O sérvio, de 33 anos, se mantém invicto na atual temporada, com 23 vitórias consecutivas, e igualou a marca do espanhol Rafael Nadal, com 35 taças em torneios de Masters 1000, após 51 finais.
No feminino, Azarenka se beneficiou pelo fato da japonesa Naomi Osaka abandonar a disputa da final, com uma lesão na perna esquerda. Sem precisar jogar, a tenista bielo-russa, número 59 do ranking, voltou a ganhar en Cincinnati após sete anos. Foi o seu 21º título.
"Lamento ter de não jogar por causa de uma lesão. No sábado, tive um machucado no tendão no tie break
do segundo set (na semifinal contra a belga Elise Mertens) e não consegui me recuperar durante a noite", disse a jogadora, de 22 anos, que durante a semana aderiu aos protestos em favor de Jacob Blake, um homem negro alvejado com sete tiros nas costas por policiais no estado de Wisconsin, no domingo, e anunciar que iria abandonar a competição, a tenista, filha de mãe japonesa e pai haitiano, revelou um acordo com os organizadores para que houvesse o adiamento de um dia dos jogos.