Novak Djokovic parece ter voltado à sua melhor forma. Neste sábado, o tenista número 1 do mundo teve dificuldade, mas superou o austríaco Dominic Thiem ao vencer o duelo por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 7/6 (7/4) e chegar à final do Masters 1000 de Madrid pela terceira vez.
Campeão no saibro de Madri em 2011 e 2016, o sérvio enfrentará na decisão, marcada para este domingo, o espanhol Rafael Nadal, vice-líder da ATP ou o grego Setafanos Tsitsipas (nono), que duelam mais tarde neste sábado. Djokovic fará a 48ª final de Masters na carreira, após uma trajetória irregular neste início de ano em Indian Wells, Miami e Monte Carlo. Foi campeão, nesta temporada, apenas do Aberto da Austrália. O tênis de Belgrado busca seu 74º título na carreira.
A vitória sobre Thiem, quinto do ranking e vice-campeão do torneio espanhol em 2017 e 2018, foi a de número 199 da carreira do sérvio sobre um adversário top 10 – a classificação por abandono de Marin Cilic nas quartas de final não é computada nas estatísticas.
Para chegar à sua segunda final em 2019, Djokovic mostrou força, técnica e, sobretudo, capacidade para reagir em momentos adversos contra o austríaco campeão do ATP 500 de Barcelona no mês passado. O líder do ranking da ATP esteve atrás no placar nos dois sets, mas conseguiu reagir e fechar ambas as parciais no tie break na batalha física e mental que durou 2 horas e 22 minutos.
No começo do jogo, Thiem parecia estar aproveitando o momento de sua emocionante vitória nas quartas de final contra Roger Federer e impôs um ritmo muito forte para abrir 3/1. No entanto, ele perdeu fôlego e Djokovic aproveitou e quebrou o saque do rival na primeira oportunidade que teve, virando para 4/3. No 4/4, Thiem desperdiçou dois break points e isso custou caro a ele. A primeira parcial foi para o tie break, em que o sérvio cometeu menos erros que o adversário e conseguiu fechar em 7/2.
No segundo set, Thiem teve duas oportunidades para quebrar o saque do rival, mas só teve êxito na terceira chance. Mais uma vez, o austríaco não conseguiu se manter forte mentalmente e, sem paciência para as trocas no fundo de quadra, cometeu erros não forçados em sequência (no total foram 39 contra 29 do sérvio). Mesmo perdendo o game quando estava 6/5 após cometer uma dupla falta, e acertando menos winners no segundo set (26 contra 17) Djokovic, mais sólido, cresceu no tie break de novo, fez 7/4 e fechou o jogo.