No ano passado, a Secretaria de Transportes e Trânsito gastou mais de meio milhão de reais somente para encomendar um estudo de viabilidade para a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos, uma espécie de Fura-Fila,
Conforme publicou o HOJE em sua última edição, o modelo apresentado aos guarulhenses foi o de um Veículo Leve sobre Pneus, o VLP, que poderia servir como ligação entre o Aeroporto Internacional e a região central da cidade, com a possibilidade até de chegar a estação de Metrô, no Tucuruvi. A ideia é boa e deve ser levada adiante até como uma alternativa, por outro traçado, ao Corredor Metropolitano de Guarulhos, uma ligação por ônibus que sairá do Taboão, passará pelo Cecap, para depois seguir até o Centro e o metrô, um projeto do Governo do Estado, já em execução em seu trecho inicial.
Já o VLP, que tem um custo bastante inferior de implantação do que um metrô, pode ser viabilizado, como quer o prefeito, com verbas federais do Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade, recém lançado pela presidente Dilma Roussef. Mas também não pode ser descartada a hipótese de busca de financiamentos no exterior, junto a organismos internacionais e iniciativa privada.
Guarulhos precisa, de uma vez por todas, buscar novas fomas de transportes de passageiros e não ficar esperando que tudo seja resolvido pelo Governo do Estado, com a vinda do Trem de Guarulhos.
Uma projeto não elimina o outro. Mas todos devem ser concebidos de maneira organizada para dar a população alternativas viáveis. Até agora, tudo que se fala gira em torno do eixo Aeroporto, Cecap, Centro e São Paulo. Nenhum projeto ainda levou em consideração o grande crescimento da região dos Pimentas, por exemplo. Com certeza, uma ligação daqueles bairros ao Centro poderia ajudar em muito a vida de centenas de milhares de guarulhenses.