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Novas hospitalizações por síndrome respiratória dobram em um mês em SP

A média móvel de novas hospitalizações diárias por síndrome respiratória aguda grave (Srag) dobrou em um período de um mês no Estado de São Paulo.

O indicador, que compreende pacientes tanto de covid-19 quanto de influenza, saltou de 280 no dia 4 dezembro para 566 nesta terça-feira, 4, segundo dados disponíveis na plataforma Seade. O índice é apontado como um dos mais importantes pelo governo paulista para medir o avanço da pandemia e, mais recentemente, das internações por gripe.

Ainda que o apagão dos dados oficiais do governo federal impossibilite uma leitura mais ampla do cenário pandêmico, a piora de alguns índices e a maior procura por remédios têm ligado o alerta quanto ao avanço da covid-19 em São Paulo. Principalmente porque esse fenômeno tem se dado de forma paralela aos surtos de gripe, que tem sobrecarregado os postos de saúde na capital paulista.

Conforme apontado pelo <b>Estadão</b> nesta quarta, o cenário fez ainda com que as vendas de medicamentos antigripais nas farmácias disparassem nas últimas semanas. A procura por remédios para coriza, febre e dor de cabeça, muitos comercializados sem receita, triplicou em alguns estabelecimentos, na comparação com o mesmo período do ano passado.

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