Cidades

Novo sistema de transportes chega com promessa de passageiro esperar menos nos pontos

A Secretaria de STT trabalha com a meta de tolerância de, no máximo, 15 minutos de intervalo em horários de pico, tanto da manhã quanto do fim da tarde

Exatos dois anos após Sebastião Almeida (PT) assumir como prefeito, sua maior bandeira de campanha entra em vigor neste sábado.O novo sistema de transportes começa a funcionar com mudanças na parte estrutural, implantação de novas linhas e com a proposta de redução no tempo de espera nos pontos de ônibus e, consequentemente, nos trajetos. A Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) trabalha com a meta de tolerância de, no máximo, 15 minutos de intervalo em horários de pico, tanto da manhã quanto do fim da tarde.

Josiel Carlos Cescon, analista de transporte, da divisão de planejamento da STT, informou que os usuários de linhas periféricas sentirão os maiores benefícios do novo sistema, por conta do investimento em linhas e pela redução do tempo de espera nos pontos.

Os usuários que utilizavam os ônibus responsáveis pela operação do trecho entre o Taboão e a Cidade Satélite, por exemplo, chegavam a esperar até 30 minutos nos abrigos, em dias úteis. Nos fins de semana a espera chegava a uma hora. A partir do novo sistema, a estimativa é de que os coletivos passem a cada cinco minutos em dias úteis e seis minutos nos fins de semana.

Além da economia de tempo, o novo sistema contempla a introdução de novas linhas em regiões onde o atendimento era deficiente, como no caso da Cidade Satélite. Até então, apenas duas linhas faziam o atendimento. A partir de hoje moradores do Cocaia, Vila Rio de Janeiro e Bom Clima terão acesso a ônibus direto de seus bairros para a região de Cumbica.

Outra novidade é a introdução de duas linhas que passarão pela avenida Paulo Faccini, uma das mais movimentadas da cidade e que demonstra saturação em termo de volume de veículos. Uma delas terá saída do Cocaia com direção ao Centro e outra que sai da Vila Rio de Janeiro no sentido da Cidade Satélite. "Essas linhas eram necessárias para que as pessoas que dependem do transporte público tenham acesso a avenida, onde estão localizados o Bosque Maia, com diversas opções de lazer, comércios e a rede bancária da região", explicou Cescon.


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