A derrota nos pênaltis para a Austrália na repescagem para a Copa do Mundo do Catar, por 5 a 4, ainda é bastante lamentada no Peru. O técnico argentino Ricardo Gareca saiu, frustrado, e nesta quarta-feira deu-se início ao ciclo até 2026. Juan Reynoso foi apresentado e as primeiras palavras foram de muito trabalho para recolocar o país em um Mundial.
"Hoje temos um desafio maior, que é administrar nossa seleção. Apostamos que nossa luz nos levará a ter a tranquilidade de iluminar um país para conquistar uma nova vaga na Copa do Mundo", esbanjou confiança Reynoso na apresentação oficial.
Ex-jogador peruano, o novo treinador assumiu a seleção com acordo de quatro anos. Terá de fazer uma renovação no grupo e já preparar o novo time para a competição que deve ser na América do Norte, a primeira com 48 vagas, o que anima os quinto colocados da última edição das Eliminatórias da América do Sul.
"É um dia importante para minha família e para mim. Me emociona muito ter conseguido chegar à seleção peruana para somar em todos os sentidos", disse Reynoso. "Estou no melhor momento da minha carreira, com maturidade. Hoje tenho que chegar com muita energia, vontade e animado para somar. Venho com a intenção de que a seleção continue a melhorar competitivamente", afirmou.
Reynoso ganhou a concorrência com treinadores estrangeiros. O argentino Hernán Crespo, ex-São Paulo, era um dos nomes cotados, mas a direção da seleção acabou optando por mão de obra caseira.
"Minha intenção é conversar com os jogadores e assim começar a tirar ideias para que possam ser moldadas para o amistoso de setembro", falou Reynoso, ainda sem saber qual será o rival da estreia. "A presença de todos determinará se serão chamados ou não, independentemente do perfil."