Com o acesso à elite paulista já garantido, Novorizontino e Ponte Preta duelam para ver quem ficará com a taça do Campeonato Paulista da Série A2. O jogo de ida será disputado nesta quarta-feira, às 18h30, no Estádio Jorge Ismael De Biase, em Novo Horizonte, que deve receber perto de oito mil torcedores. Já a volta, acontecerá no sábado, às 18h30, em Campinas.
Como nas fases anteriores, não existe vantagem do empate. O campeão será o time que tiver o melhor saldo agregado, em pontos ou em gols. Em caso de igualdade nos dois confrontos, o título será decidido nos pênaltis. A premiação será a mesma da edição passada, com o campeão embolsando R$ 280 mil e o vice R$ 200 mil. A diferença deste ano, será que o vencedor ainda levará um carro, avaliado em torno de R$ 150 mil.
Dona da melhor campanha da primeira fase, a Ponte Preta terminou na liderança geral da competição, com apenas uma derrota. Curiosamente a derrota foi para o adversário da final, quando perdeu para o Novorizontino por 3 a 0, fora de casa. Nas quartas, o time de Campinas eliminou o Comercial e nas semifinais despachou o XV de Piracicaba.
O Novorizontino terminou na vice-liderança geral da primeira fase. Após oscilar no início do campeonato, o time de Novo Horizonte se firmou como um dos favoritos ao acesso. Nas quartas, eliminou o Oeste, enquanto na semifinal, superou o Noroeste.
Para este primeiro jogo, a Ponte Preta terá a volta do seu zagueiro e capitão Fábio Sanches, que cumpriu suspensão por acúmulo de cartões. Preocupações na semifinal, o meia Elvis e o volante Amaral atuaram normalmente e estão à disposição do técnico Hélio dos Anjos.
O treinador prometeu que não haverá relaxamento. "Meu grupo gosta de ganhar. Meu vestiário virou de comemoração. Geralmente a Ponte tem problema, de sempre pensar o se negativamente. Tem que pensar no se para ganhar."
Do outro lado, o técnico Eduardo Baptista não tem nenhuma baixa por suspensão, porém, o meia Roberto entra pendurado na final. O departamento médico também está vazio. Apenas o atacante Douglas Baggio que segue em transição física.
"Aqui para mim é muito especial. Meu pai (Nelsinho) venceu aqui e eu estou começando a vencer, não acabou ainda. O acesso é bom, mas quarta-feira tem mais, tem a briga pelo título", disse Eduardo Baptista. O pai dele, Nelsinho, continua trabalhando no Japão, dirigindo o Kashiwa Reysol, que disputa a primeira divisão daquele país.