Cidades

Novos anúncios

Depois dos anúncios dos cinco primeiros nomes de seu secretariado na última quinta-feira, o prefeito eleito Guti (PSB) começa a acelerar a divulgação de seu time. Nesta quarta-feira, um número maior será revelado. Até os próximos dirigentes do Saae, Proguaru e Ipref poderão ser conhecidos (não necessariamente os três), apesar de não haver ainda qualquer especulação sobre quem serão os titulares de cada autarquia. Guti já tem definido perto de dois terços de seu primeiro escalão.
 
 
 
Sem carros oficiais
 
Assim como divulgou na semana passada o prefeito eleito de São Paulo, João Dória (PSDB), o primeiro escalão de Guti também não deverá contar com carros oficiais. Os secretários deverão utilizar carros próprios ou táxis (e até Uber) em seus deslocamentos pela cidade. Os veículos que compõem a frota municipal deverão ser deslocados para atender serviços essenciais, com as devidas adaptações, ou vendidos, caso seja mais viável.
 
 
 
Caiu no colo
 
Um terminal de passageiros no Centro de Guarulhos é essencial para o bom funcionamento do sistema de transportes na cidade, segundo entende Guti. Nunca é demais lembrar que, em 2010, a Prefeitura decretou de utilidade pública, para fins de desapropriação, de forma amigável ou judicial, 25 imóveis que ficam nas ruas Sete de Setembro, XV de Novembro e Luís Gama para a construção de um terminal de transferência de passageiros. Coincidentemente, o espaço acaba de ser esvaziado e está praticamente pronto para ser demolido.
 
 
 
Vale quanto pesa?
 
Durante os últimos quatro anos, entre 2013 e 2016, na segunda gestão do atual prefeito Sebastião Almeida (PT), a Agende (Agência de Desenvolvimento de Guarulhos) recebeu da administração municipal nada menos do que R$ 31,4 milhões em recursos públicos. A quase totalidade deste montante foi destinada a cursos de formação profissional. Os maiores valores foram repassados nos dois primeiros anos, R$ 13.264.574,54 em 2013 e R$ 10.622.585,00 em 2014.
 
 
 
Sem transparência
 
Apesar dos altos recursos recebidos, desde o ano passado a Agende teria se tornado alvo de dezenas de reclamações trabalhistas. Seriam ex-funcionários que foram à Justiça para reclamar o pagamento de rescisões e até quantias referentes aos últimos salários não quitados. Prestes a ter a diretoria renovada, a ACE (Associação Comercial e Empresarial) e a subseção local da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) comunicaram seus desligamentos da entidade. O motivo é justamente a falta de transparência na divulgação de informações sobre a administração da agência. 

Posso ajudar?