Aconteceu de novo e na mesma semana. Três dias depois da partida contra o Tottenham, em Londres, ser adiada por conta de casos de covid-19 no elenco do Fulham, a Premier League, empresa que organiza o Campeonato Inglês, teve que fazer o mesmo neste sábado com o duelo da equipe londrina contra o Burnley, marcado para este domingo, pela 17.ª rodada. O adiamento se deu após um pedido do Fulham, que informou mais casos positivos, sem divulgar um número.
Este é o quatro jogo do Campeonato Inglês adiado por um surto do novo coronavírus na temporada 2020/2021. No começo deste mês, a partida entre Newcastle e Aston Villa, em Newcastle, foi suspensa por casos positivos na equipe da casa. E na última segunda-feira o jogo entre Everton e Manchester City, em Liverpool, não aconteceu por conta de jogadores infectados no time de Manchester, entre eles o atacante brasileiro Gabriel Jesus.
"Com a saúde de jogadores e funcionários como prioridade, a Premier League e o Fulham acordaram sobre um plano para controlar a disseminação e permitir que o clube volte a jogar com segurança. Jogadores e funcionários serão agora testados novamente como parte de um calendário revisado de exames", disse a entidade em um comunicado oficial divulgado neste sábado.
Na última terça-feira, a Premier League já havia anunciado que foram detectados 18 novos casos de covid-19 na bateria de testes realizada junto aos 20 clubes da elite da Inglaterra entre os últimos dias 21 e 27 em 1.479 jogadores e funcionários – não se sabe se os infectados do Fulham estão nessa lista. Trata-se do maior número de infecções pelo novo coronavírus identificadas entre jogadores, superando as 16 que tinham sido registradas entre 9 e 15 de novembro.
Desde o início da nova temporada, em setembro, 131 pessoas na principal divisão do futebol inglês tiveram resultados positivos para o novo coronavírus em 17 rodadas de testes.
Há rumores na Inglaterra de que será preciso paralisar o campeonato. O técnico do West Bromwich, Sam Allardyce, foi um dos profissionais que se manifestou publicamente a favor de uma pausa – enquanto nomes como o norueguês Ole Gunnar Solskjaer, treinador do Manchester United, e o espanhol Mikel Arteta, comandante do Arsenal, se disseram contra.