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Novos corredores serão liberados em SP, diz TCM

Presidente do Tribunal de Contas do Município (TCM) e responsável por analisar os projetos da Prefeitura na área de Transportes, o conselheiro Edson Simões barrou 15 concorrências da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), das quais seis já foram liberadas. Há 17 anos na Corte, Simões, que também é professor de Geografia e autor de mais de dez livros, argumenta que suas decisões são puramente técnicas e aponta a insuficiência de recursos do governo para executar parte das propostas apresentadas à população.

Questionado sobre o fato de manter suspensa a licitação para a construção de 126 quilômetros de corredores de ônibus, prioridade máxima do governo petista, Simões diz que “o problema anterior estava ligado à falta de comprovação orçamentária e do projeto básico”. Mas adiantou ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista exclusiva, que a concorrência está prestes a ser liberada. O governo fez um replanejamento e desistiu dos corredores da Celso Garcia e da 23 de Maio. Nesta terça-feira, 21, a Prefeitura informou que a liberação permitirá iniciar as obras em 2015.

“Está faltando a comprovação dos elementos que demonstrem o orçamento (para a obra dos corredores)”, disse Simões. Ele, porém, lembrou que, após a Prefeitura ter reduzido de R$ 4,7 bilhões para cerca de R$ 2 bilhões o projeto dos corredores, no fim de setembro, a proposta passou a ter viabilidade econômica.

A Caixa Econômica Federal informou que aguarda a análise técnica. “Após concluída, os desembolsos dos recursos serão efetuados mediante a apresentação dos boletins de medição (das obras) da Prefeitura.”
Simões também liberou as licitações para a construção de garagens subterrâneas e o plano viário da zona sul, orçado em R$ 1,8 bilhão e com previsão de duplicar as principais avenidas da periferia, como a MBoi Mirim e a Belmira Marin.

Câmeras

Mas o conselheiro ainda espera esclarecimentos do governo para liberar a licitação destinada à compra de 434 câmeras para uma central da CET e outra para a aquisição de 300 radares previstos para serem instalados nos ônibus, com o objetivo de flagrar motoristas que invadem as faixas exclusivas dos coletivos.

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