O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de abril subiu 0,68%, taxa levemente maior do que a registrada no núcleo anterior, de 0,66%, referente a março. A informação foi nesta quinta-feira, 7, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumula altas de 2,89% no ano e de 6,75% em 12 meses.
Índice ao produtor
A soja e o milho ficaram mais baratos no atacado, o que levou à desaceleração no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) para 1,11% em abril, de 1,24% em março, no âmbito do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). A taxa só não foi menor porque os combustíveis e lubrificantes para a produção e os bens de consumo não duráveis ficaram mais caros, informou a FGV.
As matérias-primas brutas subiram 0,54% no mês passado, bem menos do que a alta de 2,34% registrada em março. O movimento foi puxado por soja (8,66% para -1,67%), milho (3,18% para -2,60%) e aves (2,35% para -1,74%). No sentido contrário, pressionaram o índice bovinos (0,74% para 2,35%), leite in natura (1,80% para 4,60%) e café (em grão) (-2,02% para 1,45%).
Entre os bens finais (0,54% para 1,07%), o principal responsável pela aceleração foi o subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,43% para 1,75%.
Já o índice dos bens Intermediários (1,07% para 1,62%) ganhou força ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que saiu de queda de 1,06% em março para elevação de 0,74% em abril. O IGP-DI avançou 0,92% em abril, após subir 1,21% em março.