O que o país deve esperar do PSDB

Definidas as filiações em outubro, os partidos políticos vivem agora um momento de definição com vistas às eleições municipais de 2012, que – naturalmente – servirão como um norte para o que vai ocorrer em 2014, quando teremos disputas para os governos dos estados e presidência da República. É natural para os grandes partidos, como é o PSDB, que se busque a conquista de um grande número de prefeituras, em cidades dos mais diferentes portes.

Em São Paulo, o PSDB deverá ter candidato próprio a prefeito, como ocorre desde a fundação do partido. Aliás, as recentes vitórias conquistadas por Geraldo Alckmin para o Governo de São Paulo e José Serra – que teve muito mais votos que Dilma nos dois turnos em 2010 para a Presidência – revelam que o eleitorado da Capital tem grandes objeções ao nosso principal adversário, que sem sombras de dúvidas é o PT. Esse é inclusive um quadro que se repete aqui em Guarulhos, onde nós vencemos os candidatos petistas no ano passado, com boa margem de votos.

Neste sentido, qualquer manifestação neste momento de que o PSDB não tem nomes para concorrer em São Paulo deve ser desprezada, por mais que esse tipo de discurso possa vir de algumas lideranças nossas, como José Serra. Este, inclusive, conforme demonstram diferentes pesquisas de intenção de votos, é ainda o preferido dos paulistanos para voltar à Prefeitura da capital. Como um homem de partido, defendo que todos nós, inclusive o ex-governador, devemos estar a disposição do PSDB para consolidar uma grande vitória no maior número de cidades.

Muitas vezes, é prudente, tanto no meio político como no empresarial, quando necessário, dar um passo atrás visando avançar lá na frente. Não é demérito algum para qualquer homem público, mesmo que já tenha ocupado ou almejado cargos maiores, voltar a disputar uma prefeitura, por exemplo. Principalmente, se esse for um anseio do eleitorado.

No caso do PSDB, a união que vem sendo construída no partido, com ampla participação do governador Geraldo Alckmin, do senador Aécio Neves e do presidente nacional, Sergio Guerra, demonstra que trilhamos um caminho correto, com o objetivo não apenas de vencer as eleições, mas – principalmente – de governar cidades, estados e o país com os olhos voltados aos verdadeiros interesses da população. Nós nunca, como costuma fazer o PT, viramos as costas para quem nos elegeu. Diferente disso, é marca do PSDB governar para todos.