Internacional

Obama diz que Estado Isâmico será expulso do Iraque, apesar de contratempos

Apesar das adversidades que levantaram dúvidas sobre a sua política, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou otimismo nesta segunda-feira de que o grupo extremista Estado Islâmico será expulso do Iraque, mas afirmou que o esforço vai levar tempo.

“O Estado Islâmico será expulso do Iraque e, finalmente, será derrotado”, disse Obama.

No entanto, Obama disse que os EUA ainda não possuem “uma completa estratégia” para treinar as forças iraquianas para combater os militantes do Estado Islâmico, mas afirmou que os EUA continuarão a intensificar os treinamentos e a assistência às tropas do Iraque para que elas possam realizar uma ofensiva e não apenas operações defensivas.

“Temos visto sucesso, mas também vimos contratempos”, disse Obama na final da reunião com o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi. Os militantes são agressivos e oportunistas em relação à expor as fraquezas e reforçar os seus ganhos.

O encontro com Abadi veio apenas um dia depois que um general iraquiano declarou que as tropas iraquianas, apoiadas por milícias xiitas, tinham recapturado do Estado Islâmico pontos importantes de uma refinaria na cidade de Beiji.

O presidente dos EUA falou em uma coletiva de imprensa que marca o final de uma reunião de dois dias dos líderes do G-7 na Alemanha. O Premiê iraquiano foi um dos convidados a assistir parte da reunião para discutir os desafios de segurança no seu país.

Neste mesmo encontro, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, alertou os líderes que os esforços na luta contra o terrorismo podem falhar se não respeitar os direitos fundamentais e disse que medidas de segurança e até mesmo ação militar podem ser necessários para combater a violência dos extremistas.

Ban Ki-moon advertiu que “quando os esforços de combate ao terrorismo ignoram o Estado de Direito e violam os direitos fundamentais, que os militantes fazem com frequência, isso pode desencadear em um extremismo ainda mais violento”. Fonte: Associated Press.

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