Estadão

OCP Equador interrompe operação de oleoduto após vazamento na região amazônica

A OCP Equador, operadora privada de um dos oleodutos mais importantes do país, suspendeu o bombeamento neste sábado como medida preventiva após o rompimento ocorrido na véspera. O acidente ocorreu no setor de Piedra Fina, na província de Napo, localizada na região da Amazônia, próximo à fronteira com o Peru e a Colômbia.

Quatro tubos do oleoduto, que transporta petróleo pesado equatoriano dos campos de produção na Amazônia até o porto de exportação no Oceano Pacífico, foram atingidos por uma grande rocha em meio a fortes chuvas. A instalação tem 485 quilômetros de extensão e transporta cerca de 450 mil barris por dia.

No comunicado divulgado à imprensa, a OCP afirma que foram tomadas medidas para manter o processo de recepção para que não haja impacto na prestação de serviço público de transporte de hidrocarbonetos e nas exportações de petróleo bruto do Equador.

Na zona onde ocorreu o acidente, registra-se a erosão das encostas que circundam os rios Coca e Napo, responsável pela destruição em seis ocasiões dos dois maiores oleodutos do país, o OCP e trechos do estatal SOTE.

O ministro de Energia equatoriano, Juan Carlos Bermeo Calderón, informou que mais de 100 técnicos, equipamentos e máquinas especializadas foram enviados ao local. "Por meio do Ministério de Recursos Naturais e Energia, coordenamos as ações e mantemos a vigilância para uma remediação técnica e oportuna", complementou em uma publicação no Twitter.

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