A Casa Branca publicou comunicado com declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre uma reunião do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas para tratar da ameaça à Ucrânia, que ocorre nesta segunda-feira, 31. Segundo o líder, os EUA apresentaram em detalhes hoje a "total natureza da ameaça da Rússia à soberania e à integridade territorial da Ucrânia".
Biden diz, ainda, que, caso a Rússia seja sincera sobre seu interesse em responder a preocupações de segurança por meio do diálogo, os EUA e seus aliados "continuarão a se engajar de boa-fé". Caso contrário, porém, se a Rússia abandonar a diplomacia e atacar a Ucrânia, ela "enfrentará a responsabilidade, e haverá consequências rápidas e severas".
Biden afirma que os EUA e seus aliados devem se preparar para qualquer cenário. Segundo ele, a reunião do Conselho de Segurança é um passo importante para rejeitar o uso da força, apoiar a diplomacia como melhor caminho, exigir prestação de contas de todos os membros e evitar agressões militares contra seus vizinhos.
<b>Diplomacia</b>
Discurso parecido foi feito pela embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield. Ela afirmou nesta segunda que a diplomacia não irá funcionar se a Rússia continuar no caminho de ameaças e escalada militar com relação à Ucrânia.
"Nós buscamos o caminho da paz, do diálogo, mas seremos decisivos se a Rússia invadir a Ucrânia. Queremos que a Rússia escolha o caminho da diplomacia, mas não podemos esperar", afirmou durante reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação da Ucrânia.
Greenfield destacou que a Rússia continua a escalar a violência e que a situação é "urgente" e "perigosa" para o mundo todo. "Se a Rússia invadir, ninguém poderá dizer que não viu o que estava para acontecer e as consequências serão horríveis", afirmou.