A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou para baixo sua projeção de aumento na demanda global por petróleo em 2022, de 3,1 milhões de milhões de barris por dia (bpd) para 2,6 milhões de bpd, de acordo com relatório mensal publicado nesta quarta-feira, 12. A Opep estima que a produção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) responderá por 1,4 milhão de bpd e países de fora do grupo, por 1,3 milhão de bpd. Para 2023, a organização também cortou sua projeção de alta no consumo global, de 2,7 milhões de bpd para 2,3 milhões de bpd.
<b>Oferta</b>
A Opep reduziu sua previsão para o aumento da oferta de petróleo de produtores fora do grupo em 2022, de 2,1 milhões de bpd para 1,9 milhões de bpd, segundo relatório mensal agora publicado.
Os países que devem mais contribuir para o aumento da oferta este ano são Estados Unidos, Canadá, China, Brasil e Guiana, diz a organização. Na outra ponta, a produção deve cair na Tailândia e Noruega. Para 2023, a Opep também reduziu sua projeção de aumento de oferta fora do grupo, de 1,7 milhão de bpd para 1,5 milhão de bpd.
<b>Brasil</b>
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo manteve a previsão para a oferta brasileira da commodity em 2022, a 3,7 milhões de bpd, conforme o relatório mensal. Para o ano seguinte, a entidade reiterou projeção de oferta brasileira a 3,9 milhões de bpd.
O aumento da produção neste ano deve ser liderado pelo "contínuo avanço" no campo de Sepia, além do início do Mero 1 na base do pré-sal de Santos e Peregrino. Quanto a 2023, a Opep projeta aumento de produção nos campos de Mero, Búzios, Tupi, Peregrino, Sépia e Itapu. No entanto, ressalta que manutenção offshore deve causar interrupções nos maiores campos.