O grupo Bifarma se manifestou sobre a Operação Monte Cristo, deflagrada nesta quinta-feira com o objetivo de combater sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por empresas do setor farmacêutico. Segundo o Ministério Público de São Paulo, entre os alvos da operação estão a empresa e outras distribuidoras de medicamentos de grande porte.
"Na manhã de hoje, o grupo Bifarma foi surpreendido com o cumprimento de ordem de busca e apreensão em sua sede. A empresa esclarece que ainda não possui maiores informações acerca das investigações, posto que, até o presente momento, não foi concedido acesso do procedimento à sua defesa. De toda forma, o grupo Bifarma, que está no mercado farmacêutico há 45 anos e conta com 3.800 colaboradores ativos e diretos, contesta às acusações feitas pelo Ministério Público de São Paulo e esclarece que jamais praticou qualquer irregularidade, posto que sua atuação sempre se deu dentro da mais absoluta ética, probidade e transparência, estando à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários."
<b>A ação</b>
Uma força-tarefa formada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Secretaria de Estado da Fazenda e do Planejamento de São Paulo, Superintendência da Receita Federal, Procuradoria-Geral do Estado e as Polícia Civil e Militar deflagrou na manhã desta quinta-feira a 2ª fase da Operação Monte Cristo, visando o combate à sonegação fiscal e à lavagem de dinheiro por empresas do setor farmacêutico. A Promotoria estima que as fraudes investigadas tenham causado um prejuízo ao erário, nos últimos seis anos, de aproximadamente R$ 10 bilhões.