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Operário-PR confirma título inédito da Série D mesmo com derrota na decisão

A festa estava armada no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR). Não terminou da forma que a torcida queria, mas ainda foi suficiente para que o Operário-PR fizesse história. Neste domingo, o time alvinegro foi derrotado por 1 a 0 pelo Globo-RN, no segundo jogo da final da Série D do Campeonato Brasileiro, mas conseguiu se sagrar campeão inédito da quarta divisão nacional. Além dos finalistas, garantiram acesso à Série C em 2018 o Juazeirense-BA e o Atlético-AC.

O Operário-PR havia ganho o primeiro duelo por 5 a 0, jogando fora de casa, e podia perder por até quatro gols de diferença para ficar com a taça. Foi a primeira conquista nacional do clube paranaense em sua história. O troféu da Série D ficará ao lado da conquista do Campeonato Paranaense de 2015 na galeria.

Este foi o primeiro título da Série D da região Sul do Brasil e, consequentemente, o primeiro do Paraná. O Londrina havia chegado perto em 2014, terminando na terceira posição. Bicampeão brasileiro com Coritiba e Atlético Paranaense, o Estado não “levantava” uma taça nacional desde 2010, quando o clube alviverde venceu a Série B do Brasileiro.

A diretoria do time paranaense aproveitou o clima festivo para fazer uma homenagem ao goleiro Danilo, morto no trágico acidente aéreo da Chapecoense em novembro do ano passado. Ele passou pelo clube entre 2009 e 2010 e se tornou ídolo da torcida. A mãe de Danilo, Dona Ilaídes, entregou uma camisa especial para Simão usar na partida com o nome e o número do ex-jogador.

Pouco antes do hino nacional, a emoção tomou conta do gramado do estádio Germano Kruger, com aplausos e gritos de “Danilo”. Ainda antes da bola rolar, houve sorteio das camisas especiais para os torcedores.

O JOGO – Longe de sonhar com um resultado milagroso, os visitantes estavam melhores em campo e abriram o placar aos 24 minutos. Depois de cobrança de escanteio, Tiago Lima pegou a sobra dentro da área depois de duas divididas e bateu para o fundo das redes.

O duelo seguiu brigado no começo da segunda etapa, mas o Operário-PR voltou com uma postura diferente e passou a ser mais agudo no campo de ataque. Mas não mostrou tanta disposição de virar o placar, mas sim de evitar gols lá atrás.

Nas arquibancadas lotadas, com mais de nove mil torcedores, a torcida também não ligou. Todos só queriam ouvir o apito final para levantar a taça e comemorar o título.

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