Política

Orçamento da Secretaria de Saúde precisará ser suplementado

A Câmara de Guarulhos realizou na tarde desta quarta-feira (30), uma audiência pública para a prestação de contas da Secretaria de Saúde referente ao segundo quadrimestre de 2015. Estavam presentes os vereadores integrantes da Comissão de Higiene e Saúde Pública Toninho da Farmácia (PRP) e Alexandre Dentista (PSDC), o secretário de Saúde, Carlos Derman, representantes do Conselho Municipal de Saúde e alguns moradores da cidade.
 
Durante cerca de 2h a equipe da Pasta fez um breve panorama sobre a Saúde em Guarulhos, fazendo projeções e apresentando alguns números: o orçado da Pasta para 2015 foi de aproximadamente R$ 835 mi. Nos oito primeiros meses do ano foram gastos cerca de R$ 600 mi. Do total previsto para este ano, 80% são recursos municipais, 19% federais e apenas 1% do governo do estado: “já conversamos com o Governo e precisaremos de uma suplementação no orçamento para conseguirmos cumprir com as obrigações”, afirmou o Derman.
 
Questionado pelo vereador Alexandre Dentista (PSDC) sobre a diminuição dos repasses para o hospital do bairro Pimentas e também sobre a previsão de inauguração das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Paulista e Cumbica, o secretário declarou que devido à atual crise financeira vivenciada pela Prefeitura, o aporte ao Hospital do bairro Pimentas foi reduzido em R$ 0,5 mi ao mês, passando para aproximadamente R$ 6,5 mi, o que resultou na redução dos atendimentos dos casos com menos complexidade. Com relação à inauguração das UPA’s, Derman afirmou que as obras estão em etapa de conclusão.
 
O vereador Toninho Magalhães (PRP) solicitou à Pasta mais campanhas de conscientização das Doenças Sexualmente Transmissíveis: “é preciso que as campanhas sejam feitas com encartes que contenham imagens. Muitos jovens acreditam que o HIV não existe mais”, finalizou o parlamentar.
 
O morador da Vila São Rafael Eudes da Silva também fez cobranças, cobrando novos investimentos na atenção básica: “é na atenção primária que se pode reduzir o número de pessoas que procuram os hospitais e pronto atendimento”.

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