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Orçamento dos EUA prioriza americanos, diz autoridade do governo

O diretor do Escritório de Administração e Orçamento do governo dos Estados Unidos, Mick Mulvaney, deu mais detalhes sobre o Orçamento divulgado nesta quinta-feira, que aumentou o financiamento para questões de segurança e realizou grandes cortes em programas de saúde, ciência e habitação.

Segundo Mulvaney, a maior parte dos cortes, de 31%, ou US$ 17 bilhões, realizados no Departamento de Estado foram em questões de ajuda estrangeira. “Não vamos deixar a diplomacia de lado, mas nosso Orçamento coloca a América em primeiro lugar, uma promessa de campanha do presidente”, disse.

Trump prometeu em sua campanha que iria eliminar a dívida nacional, e, de acordo com Mulvaney, é muito cedo para discutir a questão. “Temos uma grande dívida e nós vamos sim gastar muito dinheiro com esse Orçamento, a questão é que não podemos mais gastar em programas que não funcionam. Os cortes são focados em eficiência, pois Trump tem uma visão de CEO”, afirmou. Para o diretor, a divulgação do documento mostra uma transição de um Orçamento “softpower” para um “hardpower”.

Ele ainda declarou que a construção do muro na fronteira com o México – com proposta orçamentária de US$ 1,5 bilhão para o ao fiscal de 2017 e US$ 2,6 bilhões para o ano fiscal de 2018 – levará mais de dois anos para ser finalizada, diferentemente do que foi afirmado pelo presidente.

“Vamos reconstruir nosso Exército. Vamos manter nosso povo seguro. Vamos cuidar de nossos veteranos de guerra. Vamos colocar a #AméricaPrimeiro”, disse Trump, em mensagem no Twitter, após os comentários de Mulvaney.

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