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Organização da Copa América rebate Messi: É falta de respeito

A organização da Copa América, disputada no Brasil, também rebateu as declarações de Lionel Messi após a vitória da Argentina sobre o Chile, por 2 a 1, no sábado, na Arena Corinthians. Neste domingo, o comitê organizador da competição disse que o atacante faltou com o respeito ao criticar a arbitragem do torneio e até sugerir “corrupção” no evento.

“Colocar a integridade da competição em xeque é faltar ao respeito com todos os participantes e com os profissionais e as instituições que trabalharam muito nos últimos 18 meses para a realização desta edição do mais antigo torneio de futebol do mundo”, registrou a organização.

O comunicado se refere às declarações feitas por Messi na zona mista, após o triunfo que garantiu à Argentina o terceiro lugar da Copa América. O atacante foi expulso de campo ainda no primeiro tempo por conta de um desentendimento com o zagueiro Medel. Revoltado, o jogador argentino não participou da cerimônia de premiação, em que seus companheiros receberam a medalha de bronze. E também disse que a competição estava armada para o Brasil ser campeão.

“Um cartão amarelo resolveria. O que disse na vez passada (depois do jogo com o Brasil) talvez tenha servido para agora. Não fui à premiação porque nós não temos que ser parte desta corrupção. Nos faltaram com respeito durante toda esta Copa. Não nos deixaram chegar na final”, afirmou Messi, referindo-se também à arbitragem do jogo contra o Brasil, na semifinal (o craque reclamou de dois pênaltis não marcados a favor da Argentina e questionou a isenção do VAR naquela partida).

Ao rebater Messi, a organização seguiu o tom adotado pela Conmebol, que também emitiu comunicado para responder ao argentino. “A Conmebol Copa América Brasil 2019 recebeu todas as 12 seleções com o mesmo profissionalismo e respeito. Para todas as equipes, foram oferecidas condições igualitárias de jogo e estrutura, com o objetivo único de ver atletas e torcedores celebrando o futebol, com paixão e fair play”, registrou a organização.

Antes, ainda na noite de sábado, a Conmebol disse que as declarações eram “inaceitáveis”. “É inaceitável que, em função de incidentes próprios da competição, que contou com 12 seleções em igualdade de condições, se lancem acusações infundadas que faltam com a verdade e põem em discussão a integridade da Copa América”, disse a entidade.

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