A organização do GP do Brasil de Fórmula 1, marcado para acontecer neste domingo, no circuito de Interlagos, em São Paulo, descartou nesta segunda-feira a possibilidade de um boicote por parte de equipes médias ou pequenas nesta penúltima etapa do Mundial da categoria máxima do automobilismo. Os organizadores garantem que 18 carros estarão alinhados no grid da prova na capital paulista.
A ameaça de boicote de mais equipes passou a ser cogitada depois que Caterham e Marussia, times considerados nanicos da F1, desistiram de disputar o GP dos Estados Unidos, realizado no último final de semana, por causa de graves problemas financeiros. O fato fez o habitual grid com 22 monopostos ser reduzido para 18 no Circuito da Américas, em Austin, no Texas.
Na noite do último sábado, o chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, minimizou as ameaças feitas por Sauber, Force India e Lotus de que poderiam também boicotar o GP norte-americano. O boicote, que acabou não acontecendo, seria um protesto contra as disparidades financeiras em comparação às maiores equipes da categoria.
Ecclestone, porém, precisou fazer uma reunião com representantes de Force India, Sauber e Lotus para convencer os mesmos a desistirem do boicote, o que ocorreu poucas horas antes do início da prova em solo texano.
Pressionado, o chefe maior da F1 teria admitido aos chefes destas equipes, inclusive, que é responsável por parte da crise financeira que atinge a categoria. E, para acalmar estes representantes, teria prometido uma alteração na distribuição das receitas a partir da próxima temporada da Fórmula 1.