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Orquestra de Violeiros Coração da Viola recebe Prêmio Inezita Barroso

Nesta sexta-feira, dia 1° de março, às 10h, a guarulhense Orquestra de Violeiros Coração da Viola será homenageada na 3ª edição do Prêmio Inezita Barroso, no Plenário Juscelino Kubitschek da Assembleia Legislativa de São Paulo. A cerimônia de entrega do prêmio é aberta ao público e tem entrada gratuita.
 
Além da Orquestra de Violeiros Coração da Viola, dentre os premiados estão o Grupo de Violeiros de Descalvado, Orquestra Popular Caipira Urubupungá, Pedrinho Sertanejo, Ramiro Vióla, Sandra Jacob, entre outros.
 
Criado por meio do Projeto de Resolução 31/2015, o Prêmio Inezita Barroso tem como objetivo valorizar a arte popular e a cultura caipira de raiz. Além disso, o Prêmio é uma homenagem a uma das mais importantes cantoras, instrumentistas e estudiosas da música caipira no Brasil.
 
Orquestra de Violeiros Coração da Viola
Idealizada e formada por Tonico e Tinoco, a Coração da Viola estreou em 1979 no Theatro Municipal de São Paulo em inédita apresentação com a dupla caipira. Em 6 de junho daquele ano, o templo erudito acolheu representantes da autêntica música raiz. Com três horas de duração, o espetáculo atraiu o público recorde de 2.500 pessoas e inspirou o lançamento do primeiro LP, A Viola no Teatro, e outros três discos de sucesso.
 
Uma das primeiras do Brasil, a orquestra nasceu com a Associação Guarulhense dos Artistas Sertanejos (AGAS), presidida pelo saudoso Manoel Rezende. Depois de um período inativa, a Coração da Viola foi reativada em 2013, por iniciativa do Instituto Marungo e da Secretaria de Cultura. O show de retomada trouxe ao palco remanescentes da primeira formação, como Seo Oliveira, Mario, Xavier, Camarada e Celestino, em plena atividade com atuais componentes.
 
Inezita Barroso
Por quase 80 anos, Inezita Barroso cantou, gravou discos e apresentou programas de rádio e TV, tornando-se conhecida por músicas como “Ronda”, de Paulo Vanzolini, e “Moda da Pinga”, de Ochelsis Laureano e Raul Torres.
 
Por 35 anos, de 1980 até sua morte em 2015, apresentou o programa “Viola, Minha Viola”, na TV Cultura. Em 2014, foi eleita para a Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira deixada pela folclorista Ruth Guimarães. Foram mais de 50 anos de carreira na música e 80 discos gravados.
 

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