Embora o horário de verão proporcione a redução do consumo de energia elétrica, a ação é vista, por muitos, como algo relativamente desnecessário e prejudicial à saúde, já que altera o relógio biológico das pessoas, provocando mudança brusca nos ritmos do organismo humano que, normalmente, estão sincronizados entre si.
"Não gosto do horário de verão, em função de ter que se adaptar a um novo horário, mudança de rotina e hábitos, que estou acostumado", afirmou o assistente de engenharia, Glauber Nunes.
O mestre em fisiologia humana Edson Finotti Bittar apontou quais são as principais mudanças no organismo: alterações do ciclo sono-vigília, mudanças do humor, aumento do nível de estresse e sensação de desconforto, sonolência diurna, mudança do padrão de secreção de certos hormônios, mudança da ação de certos medicamentos e mudanças nos mecanismos que requerem atenção e concentração.
"Há estudos mostrando que [a mudança] aumenta os acidentes automobilísticos e de operadores de máquinas. Parece que os custos com a saúde superam a economia de energia", disse.
