De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 20% da população apresenta o colesterol LDL acima do ideal. Aqui no Brasil, este problema atinge de 12% a 15% da população – aproximadamente 22 milhões de pessoas. Um número bastante significativo, já que níveis altos de colesterol aumentam o risco de desenvolver doenças coronarianas, que ocorrem quando há a obstrução dos vasos sanguíneos pelo o acúmulo de gordura depositado nas artérias coronarianas.
Existem dois tipos principais de colesterol. O HDL, conhecido como o colesterol bom, remove o excesso de colesterol no sangue, o que reduz o risco de formação das camadas de gordura. Já o LDL, o colesterol ruim, é o responsável direto pela formação destas camadas de gordura, que prejudicam a passagem do sangue através das artérias.
Os níveis de LDL aumentam devido à ingestão de gordura saturada, presente na carne, no leite e em derivados do leite, colesterol dietético, encontrado nos alimentos de origem animal, e gordura trans, formada no processo de hidrogenação industrial, que transforma óleos vegetais em gordura sólida.
Já os níveis de HDL podem ser aumentados através de uma dieta rica em gordura polinsaturada, presente na soja, no girassol e em peixes, e gordura monoinsaturada, encontrada nos azeites e frutas oleaginosas, como nozes e castanhas. Além disso, frutas, verduras e cereais integrais devem fazer parte de uma dieta saudável. Exercícios físicos também ajudam no controle do colesterol.
"Como o colesterol alterado não apresenta nenhum tipo de sintoma, além de seguir estas dicas de alimentação e exercício, é importante realizar exames periódicos para saber se os níveis de colesterol estão saudáveis", afirma a cardiologista Dra. Ana Cristina Camarozano.