O ouro fechou em alta nesta sessão. O metal foi apoiado pela desvalorização dos retornos dos Treasuries, em dia marcado por dados mistos de inflação, renda, gastos e desemprego nos EUA, além de falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) destacando tendência de queda no nível de preços.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril encerrou o pregão com alta de 0,58%, a US$ 2.054,70 a onça-troy.
O TD Securities destacou que a falta de surpresa com o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) provavelmente foi um driver que pressionou os juros dos títulos americanos. "Isso, por sua vez, está alimentando o movimento de alta nos metais preciosos", afirmou o banco em relatório.
Os dirigentes do Fed Raphael Bostic (Atlanta) e Austan Goolsbee (Chicago) aproveitaram suas agendas públicas hoje para comentar que, a despeito das leituras de janeiro, as curvas das medidas de inflação indicam um viés de desaceleração. As falas corroboraram as expectativas atuais do mercado de corte de juros pelo Fed a partir de junho, embora a dupla não tenha mencionado data específica para o potencial relaxamento.