O ouro fechou em alta, em compasso de espera pelo relatório de empregos dos EUA (payroll) e de olho em sinais de demanda da China. O dólar fraco também amplia atratividade do metal, seguindo rodada de dados sobre o mercado de trabalho americano.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto fechou em alta de 0,65%, em US$ 2.390,90 a onça-troy. A prata para julho também subiu 4,30%, a US$ 31,367 a onça-troy, estendendo fortes ganhos recentes.
Metais preciosos estão segurando ganhos enquanto esperam a publicação do payroll dos EUA, a ser divulgado nesta sexta-feira, aponta o TD Securities. O banco de investimentos projeta que os dados de emprego serão "frustrantes" e devem servir como outro catalisador para que investidores macro adotem posições longas nos contratos de ouro, impulsionando preços.
Em nota, S&P Angel acrescenta que um payroll fraco deve ampliar expectativas por cortes de juros do Federal Reserve (Fed), dando força para o ouro. Hoje, relatórios de pedidos de auxílio-desemprego e custo unitário de mão de obra reforçaram esta perspectiva e o mercado manteve precificação para início dos cortes em setembro (69,9%), conforme ferramenta de monitoramento do CME Group.
A S&P Angel também nota que investidores chineses estão comprando ouro nos mercados internacionais devido aos preços elevados no mercado doméstico, conforme constroem um hedge contra a desvalorização do yuan, dos preços de moradias e de ativos.
*Com informações da Dow Jones Newswires