O ouro operou em alta na sessão desta quinta-feira, 18, em correção após dois pregões seguidos de baixa e de ter chegado à mínima de um mês na quarta-feira, e ainda acompanhando novos desenvolvimentos dos conflitos do Oriente Médio.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em alta de 0,75%, a US$ 2.021,60 por onça-troy.
A CMC Markets destaca o modesto recuo dos rendimentos da ponta curta dos Treasuries como um fator que pode ter ajudado a dar um impulso a mais para o metal precioso, junto com o aumento da tensão no Oriente Médio, que trouxe novos compradores de portos seguros ao mercado.
Entretanto, o analista Craig Erlam, da Oanda, avalia que, caso o metal caia abaixo de US$ 2 mil por onça-troy, poderá ser um golpe psicológico significativo. "Do jeito que as coisas estão, a tendência e o impulso não parecem particularmente favoráveis".
No longo prazo, o City Index avalia que a perspectiva para o ouro permanece "otimista", enquanto não há clareza sobre sua direção no curto prazo.