O ouro fechou em alta, ainda apoiado pela demanda aumentada de BCs e da China e pelos fluxos à segurança em meio às tensões geopolíticas. A prata também retomou rali e encostou nas máximas em mais de uma década na sessão, se tornando uma opção cada vez mais atrativa aos investidores entre os ativos considerados seguros.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,94%, a US$ 2.356,50 a onça-troy. A prata para julho avançou 5,37%, a US$ 32,137 a onça-troy.
"Os metais estão em alta, com a prata desencadeando uma nova corrida de alta de curto prazo", escreveu o Spartan Capital. "Recomendamos a compra de ouro e prata, pois ambos estão agora em posição de atingir novas máximas."
O Julius Baer informou, em relatório, que elevou seus preços-alvo para os dois metais preciosos. "Nos últimos meses, a demanda por ouro começou a ser dominada pela Ásia, onde a disposição de pagar por ele como proteção contra riscos econômicos e geopolíticos parece ainda maior do que esperávamos", comentou o analista Carsten Menke, do banco suíço. "Levando em conta a contínua compra de ouro pelos bancos centrais, chegamos à conclusão de que os riscos para os preços estão mais inclinados para o lado altista que para o baixista."