O ouro fechou perto da estabilidade, com leve queda. O metal precioso voltou a ser pressionado pelos elevados níveis das taxas de juros projetados nos Treasuries e pelo índice DXY do dólar forte, diante de comentários de membros do Federal Reserve (Fed) que reforçam a cautela em relação ao início do corte de juros.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril fechou em baixa de 0,19%, a US$ 2.047,90 por onça-troy.
"A taxa mais alta de juros levou o índice do dólar de volta para acima de 104, colocando uma certa pressão de baixa no ouro, que, ainda assim, seguia acima de U$$ 2.045", escreveu em nota Jasmine Naperi, analista da Navellier.
A TD Securities avaliou que será preciso haver um rompimento do patamar de US$ 2.025 por onça-troy nos contratos mais ativos do metal para desencadear uma nova rodada ativa de vendas pelos operadores.
A série de comentários de membros do Fed segue indicando cautela. Nesta quinta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond, Tom Barkin, reafirmou, em entrevista à <i>Bloomberg TV</i>, que deseja ver a tendência na inflação prosseguir, mas de modo mais disseminado, para confirmar que a inflação caminha à meta de 2%.