Estadão

Ouro sobe, enquanto conflito no Oriente Médio permanece no radar

O ouro fechou em alta nesta quinta-feira, 18, embora ainda não tenha retornado ao patamar dos US$ 2.400 por onça-troy. A demanda pelo ativo de segurança permanece elevada, conforme as tensões no Oriente Médio seguem aquecidas, e com novas sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã.

Na Comex, divisão. de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,40%, a US$ 2.398,00 a onça-troy.

Nesta quinta, os Estados Unidos impuseram sanções ao Irã, por conta do ataque do país a Israel no fim de semana. Enquanto isso, ministros de Relações Exteriores do G7 também condenaram o ataque.

O Irã, por sua vez, segue prometendo retaliação caso Israel devolva a investida. Nesta quinta, o Irã alertou, inclusive, que pode repensar sua política nuclear caso o país rival continue ameaçando ataques a suas instalações nucleares.

Segundo analistas da Macquarie, o ouro subiu mais rápido do que o esperado recentemente, superando os rendimentos elevados dos Treasuries e o dólar forte.

De acordo com o banco de investimentos australiano, as preocupações fiscais a longo prazo nos mercados desenvolvidos e o apetite dos investidores chineses deverão manter o ouro forte no médio prazo.

O Deutsche Bank escreve que "em um mundo de moeda fiduciária e dívida elevada, o ouro será sempre uma parte atrativa de uma carteira", e isto tem sido visto nos últimos meses, associado a outras questões que impulsionam o metal precioso.

<i>*Com informações da Dow Jones Newswires</i>

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