Após quatro pregões consecutivos em queda, o preço do ouro voltou a subir nesta terça-feira, 23, e retomou trajetória ascendente pela primeira vez desde que renovou máxima histórica há uma semana.
Os preços sobem de olho na política monetária dos EUA e na demanda global, que ainda parece contida. Porém, analistas pontuam que a leitura do Produto Interno Bruto (PIB) americano no segundo trimestre e os dados da inflação do PCE em junho na economia dos EUA podem impulsionar novas expectativas por cortes de juros na maior economia do mundo e transmitir viés altista aos preços do ouro.
O ouro para agosto fechou em alta de 0,53%, em US$ 2.407,30 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Segundo o analista de mercados do City Index, Matt Simpson, o mercado de ouro estava sobrecomprado e por isso recuou desde semana passada, porém, é difícil dizer que há uma pressão descendente para o ouro, visto que a inflação americana aponta para desaceleração, enquanto a política do país segue uma incógnita, após o presidente dos EUA, Joe Biden, desistir da tentativa de reeleição.