Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido divulgaram, nesta quarta-feira, 18, comunicado conjunto em que expressam "sérias preocupações" em relação à imposição pela China de regras que desqualificam parlamentares pró-democracia em Hong Kong. Segundo a nota, as ações representam uma "clara violação" da lei internacional e minam a autonomia e a liberdade de expressão no território.
Na semana passada, Pequim anunciou a destituição de legisladores dissidentes sem autorização da Justiça. "Essa desqualificação parece ser parte de uma campanha coordenada para silenciar todas as vozes críticas, após o adiamento das eleições legislativas de setembro, a imposição de acusações contra vários parlamentares e ações para minara vibrante mídia de Honk Kong", destacam os países.
No texto, o grupo exorta o governo chinês a respeitar os termos do acordo que, em 1998, transferiu o domínio do território do Reino Unido para o país asiático. "Instamos as autoridades centrais chinesas a reconsiderarem suas ações contra a legislatura eleita de Hong Kong e a imediatamente reinstalar os membros do Conselho Legislativo", pede.