O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 28, que, em relação aos estudos que o seu colega e relator da reforma tributária na Casa, Eduardo Braga (MDB- AM), está fazendo para quantificar o impacto da reforma sobre a carga tributária, pouco há pra se dizer por enquanto, sem contar que é o relator que tem de se pronunciar no tempo apropriado.
Mas reiterou que, a despeito do consenso em torno do bom mérito conceitual da simplificação do sistema e unificação dos tributos no bojo da reforma, o Senado sempre se preocupou e se preocupa com o significado e os impactos das mudanças que estão sendo propostas sobre a sociedade.
"Essa é uma preocupação de todos que se debruçam sobre a reforma. Que ela é boa na sua essência da simplificação e unificação dos impostos, não há dúvida. O que queremos ensejar é qual é alíquota única capaz de fazer frente à necessidade de arrecadação considerando os gastos públicos. Então é esse o trabalho que está sendo feito", disse Pacheco durante rápida entrevista a jornalistas após participar de almoço sobre o tema realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) ao lado de Braga.
Ele disse que nesta tarefa juntamente com Braga estão o Tribunal de Contas da União (TCU), as comissões de contas do Senado e instituições que se acham capazes de agregar ao processo.
"O que nós queremos é uma reforma simplificadora e que não implique em aumento da carga tributária para a sociedade, e eu creio que vamos chegar a um denominador comum em relação a isso dentro da discussão que será feita ao longo do mês de setembro", disse o presidente do Senado.