O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira que participará das discussões nacionais do partido, "mas não necessariamente como candidato". Apesar de ter tido o nome ensaiado pela cúpula da sigla, Pacheco disse que nunca confirmou envolvimento na disputa.
"Eu recebi convite para candidatura pelo PSD e é uma avaliação que ainda não foi feita plenamente por mim. Mas é natural que o partido queira ter candidatura própria e, no momento certo, (o nome) será informado pelo partido", respondeu ao ser questionado sobre sua possível candidatura à Presidência da República, durante coletiva à imprensa, após participação no "X Congresso Mineiro de Vereadores", em Belo Horizonte. "Eu farei parte dessa discussão, mas não necessariamente como candidato", completou.
O PSD, dirigido pelo ex-ministro Gilberto Kassab, defende o lançamento de candidato próprio à disputa ao Planalto. Com a indefinição de Pacheco, que pretende focar na reeleição no comando do Congresso em fevereiro de 2022, a sigla cortejou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que hoje pertence ao PSDB, para a disputa.
Como mostrou o <b>Broadcast Político</b>, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Leite já é citado como presidenciável do PSD nos bastidores, mas não são todos os líderes da legenda que estão dispostos a fazer campanha pelo gaúcho em outubro. Alguns parlamentares da legenda acreditam que o melhor caminho é não lançar nenhum candidato e liberar os palanques regionais.