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Paciente é assassinado na frente da namorada dentro de hospital no RS

Um homem foi executado com vários tiros na manhã desta quinta-feira, 2, dentro do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, na região do Vale do Sinos, a cerca de 40 quilômetros da capital gaúcha. A vítima foi identificada como Wellington Jean Brito Bandeira, de 19 anos, e estava acompanhada da namorada no momento do crime. O paciente estava internado no hospital desde a segunda-feira, 27.

Conforme a Polícia Civil, ele teria se envolvido em um tiroteio no fim de semana do carnaval no bairro Guarani, em Novo Hamburgo. Ferido, o rapaz foi encaminhado ao hospital para atendimento.
Em entrevista ao Estado, um servidor do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, que pediu para não ser identificado, disse que ouviu cerca de 20 tiros.

“Passavam das 8 horas. Eu estava no setor de emergência do hospital, quando ouvi os tiros. Não sabia de onde vinham, mas todos ficaram apavorados e muitos saíram correndo”, disse a testemunha.

Conforme o delegado Enizaldo Plentz, titular da Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo, imagens das câmeras de segurança do hospital já estão sendo periciadas.

“Pelo menos dois homens armados com pistolas entraram na instituição. Já temos a identificação de um homem. Os criminosos teriam desembarcado de um veículo Corolla, preto, que logo após o crime foi abandonado próximo às margens da RS-239”, afirmou o delegado. “Wellington, que já tinha passagem pela polícia por roubo de veículos e homicídio, foi executado com vários tiros na frente da namorada.”

A companheira da vítima conseguiu fugir sem ficar ferida.

A direção do Hospital Municipal de Novo Hamburgo informou que as visitas aos pacientes estão suspensas, por medida de segurança, até esta sexta-feira, 3. Questionado pela reportagem sobre por que o paciente Bandeira não estava sob custódia da Polícia Militar, o delegado disse que o paciente estava internado em condição de vítima.

“Não foi feito flagrante. Ele não estava armado, não tinha nada com ele naquele dia. Ele foi apenas socorrido”, explicou o policial civil.

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