Um padre foi afastado de seus cargos administrativos na Igreja Católica após autorizar as gravações do clipe de <i>Feather</i>, da cantora americana Sabrina Carpenter, em uma igreja no Brooklyn, bairro de Nova York, nos Estados Unidos.
No vídeo, a artista de 24 anos, que esteve no Brasil nas últimas duas semanas para abrir os shows da cantora Taylor Swift, é a responsável pela "morte" de diversos homens que a assediam. Nas cenas finais, ela aparece dançando na igreja, usando um véu e vestido de tule preto, com vários caixões no altar.
O vídeo foi ao ar no último dia 31 de outubro. Poucos dias depois, a Diocese do Brooklyn denunciou o vídeo à Catholic News Agency , afirmando estar "chocada com o que foi filmado". As informações são do jornal <i>The New York Times</i>.
O padre Jamie J. Gigantiello foi quem permitiu as gravações. A diocese alegou que ele não seguiu a "política diocesana em relação às filmagens em propriedades da Igreja, que inclui uma revisão das cenas e do roteiro".
Em resposta ao vídeo, o bispo Robert J. Brennan celebrou uma Missa de Reparação com o objetivo de "restaurar a santidade" da igreja. Pouco tempo depois, ele dispensou Gigantiello das funções administrativas da paróquia.
No dia 7 de novembro, o padre publicou um comunicado no Facebook pedindo desculpas aos fiéis e afirmando que não sabia que as gravações teriam conteúdo "provocativo". "Lamento profundamente o incidente ocorrido e qualquer angústia que as minhas ações possam ter causado", disse.
O videoclipe de <i>Feather</i> já acumula mais de 11 milhões de visualizações no YouTube. A música, que fala sobre o fim de um relacionamento, faz parte do disco <i>Emails I Cant Send</i>, maior sucesso de Sabrina desde o início de sua carreira musical.
Ex-estrela da Disney, ela ficou conhecida por programas como <i>Garota Conhece o Mundo</i> e o filme <i>Dançarina Imperfeita</i>, da Netflix. Além da abertura dos shows de Taylor Swift, ela esteve no Brasil entre maio e junho para o Mita Festival.