A Procuradoria-Geral do Panamá ordenou uma busca em escritórios da empresa de advocacia acusada de criar contas offshore que permitiram que a Odebrecht direcionasse propinas para diversos países.
Ramon Fonseca Moura, um parceiro da Mossack Fonseca, disse hoje que a empresa foi usada como bode expiatório para evitar investigações no Panamá sobre quem recebeu propinas da Odebrecht.
A construtora admitiu ter pago US$ 800 milhões em subornos na América Latina.
No ano passado, a Mossack Fonseca foi foco do escândalo dos “Panama Papers” após milhares de páginas de documentos relacionados a contas offshore foram vazados, revelando tentativas de clientes ricos de sonegar impostos em seus respectivos países. Fonte: Associated Press.